A importância do sell-out para o relacionamento com a indústria

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Por: Carlos Rosauro

Gerente Comercial Interplayers | Varejo Farmacêutico | Portal da Drogaria | Varejo 4.0 | Programa Mais Clientes.

Foto de farmacêutica. Sell-out é essencial para farmácias que queiram melhorar a gestão.

Quantas vezes sua clínica ou farmácia já deixou de atender um paciente porque o medicamento ou a vacina não estavam disponíveis? Um controle efetivo do sell-out vai te ajudar a evitar a perda de vendas por ruptura de estoque e mostrar para a indústria a relevância do seu negócio.

Esse problema é mais comum do que parece, e afeta todo o nosso sistema de saúde:  Uma pesquisa do Conselho Nacional de Secretários de Saúde revelou que mais da metade dos municípios brasileiros precisou fornecer medicamentos não incorporados ao SUS por vias administrativas, devido à falta destes produtos no varejo.

Isso mostra como a ausência de visibilidade sobre o que chega ao paciente final compromete tanto o cuidado em saúde dos pacientes quanto a sustentabilidade das instituições.

É por isso que compreender o que é sell-in e sell-out não deve ser visto como detalhe técnico. Trata-se de uma estratégia importante para negociar melhor com seus fornecedores, reduzir riscos de ruptura e assumir seu protagonismo junto à indústria.

Do sell-in ao sell-out: a mudança de foco na relação com a indústria

Por muito tempo, a indústria avaliou clínicas, hospitais e farmácias apenas pelo volume de compras, o sell-in. Mas esse número não mostra se o medicamento chegou ao paciente final. O sell-out faz essa ponte, trazendo visibilidade sobre consumo e seu impacto no cuidado com a saúde dos consumidores.

Para gestores, essa mudança abre espaço para outro patamar de relacionamento. Evidências de consumo e fidelização de clientes vão permitir que você negocie melhores condições, obtenha treinamentos para suas equipes e garanta apoio logístico para melhorar seu abastecimento.

Uma parte significativa das redes de farmácias já investem em gestão farmacêutica baseada em dados de sell-out. Essas redes se tornaram prioritárias em campanhas de vacinação e programas de incentivo, justamente porque conseguem comprovar sua capacidade de alcançar pacientes e ajudar a indústria a diminuir o “drop-out” – o abandono de tratamento.

Por que os dados de sell-out são a nova moeda de valor para a indústria?

Os dados de sell-out revelam o que de fato foi dispensado ao paciente, transformando-se na principal prova de eficiência de uma clínica ou farmácia. Eles servem como um termômetro de acesso, adesão e impacto na saúde.

Para a indústria, esses números reduzem incertezas no planejamento de produção e distribuição. Já para os gestores, representam argumentos concretos em negociações: comprovação de demanda, maior previsibilidade de consumo, mostrando que a rede prioriza os programas de incentivo.

Além disso, os dados de sell-out funcionam como uma linguagem comum entre farmácias, clínicas e indústria. Quando a instituição consegue mostrar não só o que comprou, mas o que chegou ao paciente, passa a ser vista como parceira estratégica, capaz de ampliar o alcance de novos serviços que irão contribuir para a melhoria da saúde da população em geral.

Como transformar sell-out em vantagem estratégica para sua farmácia?

O sell-out deixa de ser apenas um relatório de vendas quando é organizado e traduzido em percepções. Ele se torna um argumento de autoridade, mostrando à indústria que sua farmácia entende a jornada do paciente e consegue prever necessidades com precisão.

Entre os principais ganhos, destacam-se:

  • Redução de rupturas de estoque: com previsões mais precisas de consumo, sua farmácia evita falhas no atendimento, melhora a eficiência operacional e fortalece a confiança do paciente.
  • Expansão de serviços: ao provar demanda com dados de sell-out, clínicas e farmácias conseguem justificar novos serviços como exames rápidos e programas de vacinação, ampliando conveniência e receita, aumentando as suas vendas.
  • Fidelização de pacientes: quando o medicamento ou serviço estão sempre disponíveis, o paciente encontra mais segurança e tende a retornar, criando vínculo de longo prazo (fidelização) e recorrência no atendimento.
  • Acesso a melhores condições comerciais: negociações deixam de ser baseadas em volume de compras e passam a ser sustentadas por dados de alcance real, garantindo margens mais favoráveis.
  • Apoio da indústria em campanhas: estabelecimentos que demonstram capilaridade comprovada recebem prioridade em programas de incentivo, campanhas de saúde e lançamentos estratégicos de produtos.
  • Treinamento e capacitação de equipes: com dados de sell-out, a indústria enxerga valor em investir em treinamento de funcionários que estarão mais preparados para orientar pacientes e estimular adesão ao tratamento.
  • Protagonismo no ecossistema de saúde: dominar esses indicadores permite que a farmácia saia da lógica de preço e volume e se posicione como parceira estratégica, discutindo impacto e resultados.

Interplayers: referência em dados de sell-out

Na Interplayers, entendemos o quanto o controle do sell-out é importante para as indústrias. Com nossas plataformas de BI e análise de dados, ajudamos clínicas e farmácias a transformarem números em decisões estratégicas, provando relevância e conquistando espaço como parceiras da indústria.

Ao estruturar seus indicadores de sell-out, sua farmácia ou clínica ganha voz nas negociações, garantindo melhores condições comerciais e participando ativamente dos principais programas de incentivo.

Sua instituição está pronta para usar o sell-out? Clique no link e descubra como a Interplayers pode te ajudar!

 


Perguntas Frequentes sobre sell-out:

Qual a diferença entre sell-in e sell-out?

Sell-in é a venda da indústria para a sua farmácia ou clínica, enquanto o sell-out mede o que realmente chega ao paciente. Esse último é o que prova impacto e relevância no mercado.

Como dados de sell-out fortalecem negociações com a indústria?

Mostrar resultados de consumo, fidelização e adesão permitem que você reforce sua relevância na cadeia de saúde ao invés de discutir apenas sobre preços e volumes, gerando mais apoio e garantindo condições diferenciadas.

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