A falta de produtos nas prateleiras e gôndolas é um dos principais motivos que fazem uma pessoa abandonar a farmácia em busca da concorrência. Em um país de proporções continentais como o Brasil a reposição de medicamentos é um grande desafio no canal farma, principalmente no caso dos programas de benefício em medicamento, que exigem uma dinâmica específica.
Para a indústria, esse processo é muito importante para garantir o sucesso do seu programa de fidelização. Essa semana, conversamos com Maurício Teani, gerente de Soluções de Fidelização e Acesso da InterPlayers, que nos listou os 5 principais passos para uma reposição de medicamentos mais eficiente.
Passo 1: Conectividade
Aqui estamos falando de conectividade no sentido da tecnologia que facilita e viabiliza um processo mais ágil e ainda oferece visibilidade e gestões melhores. Vale a pena investir em uma ferramenta que viabilize a reposição automática de medicamentos, atendendo a demanda que, muitas vezes, é diária e evitando a ruptura de estoque dos produtos do programa a partir da escolha automática de distribuidores.
Passo 2: Capilaridade
Muito ligada à tecnologia está a capilaridade, um fator fundamental em um país grande como o Brasil. Além de atingir o país todo, também é importante ter mais de uma opção para atingir as mais diversas regiões. Assim, o PDV pode escolher diversos distribuidores para realizar a reposição.
Dessa maneira, quando um distribuidor não pode atender a demanda de uma loja, o redirecionamento do pedido é feito de forma automática para o próximo disponível no ranking de preferências. Esse processo continua em andamento até que o pedido seja atendido e o PDV seja ressarcido o mais rápido possível e não perca nenhuma venda por ruptura.
Passo 3: Flexibilidade
Outro passo fundamental para a reposição de medicamentos de PBM é certificar-se de que existe flexibilidade de processo para que ele possa ser adaptado de acordo com as necessidades de cada cliente. Por exemplo, uma plataforma que atenda, com a mesma eficiência clientes diretos e indiretos, que têm necessidades diferentes são essenciais. Outro ponto é o modo como a reposição é feita. Um modelo ideal deve se adequar tanto ao ressarcimento em dinheiro ou em caixas de produtos.
Passo 4: Gestão operacional e de KPIs
Aposte em serviços que facilitem a sua gestão e deem visibilidade de todo o processo. Se o processo não está muito bem estabelecido e organizado, pode gerar dívidas e prejuízos muito grandes. Alguns KPIs para prestar atenção são o nível de atendimento e a recusa. Tanto para indústria, quanto para PDV e distribuidor, esses KPIs são extremamente importantes para monitorar o desempenho e a efetividade de todo o processo de reposição de medicamentos.
Passo 5: Rastreabilidade
Em conjunto com a gestão e controle dos KPIs, anda também a rastreabilidade do processo que, no caso dos PBMs, ganha uma importância maior ainda. Mantenha o histórico de vendas registrado e procure por uma plataforma que permita rastrear as caixinhas de produto desde a venda do paciente até a nota fiscal de atendimento da reposição.
Além de seguir esses passos, o ideal é procurar um parceiro de negócio que tenha experiência no canal farma, entenda e esteja preparado para atender às particularidades que a reposição de medicamentos apresenta. A Interplayers é o HUB de negócios da saúde e bem-estar e tem soluções completas para as suas necessidades.
Fale conosco e conte com a maior operadora de programas de acesso e apoio ao tratamento promovidos pela Indústria do Brasil.