COVID 19: mudanças nas relações humanas e no mercado farmacêutico

No mercado farmacêutico, muito se fala sobre “Patient Centricity” ou “Paciente no foco das atenções”, mas, até o momento, pouco foi efetivo nesse sentido.

A transformação digital nos trouxe a Indústria 4.0, também conhecida como a 4ª revolução industrial, que se baseia em um arsenal tecnológico utilizado em poucos segmentos. Depósitos totalmente automatizados, entregas por drones e conhecimento dos hábitos das pessoas são apenas uma amostra dessa realidade.

Mas por que este enorme potencial foi pouco utilizado no “Patient Centricity”?

A resposta parece simples: é mais lento mudar a cultura humana do que criar novas tecnologias. Mas isso está prestes a mudar no mercado farmacêutico e no mundo.

Por mais rápido que vacinas sejam criadas, ainda teremos um bom tempo para que tudo se reestabeleça. O modelo de curva estendida adotada pela maioria dos países do mundo alivia o sistema de saúde, dando mais condições de atendimento das pessoas e reduzindo o risco de colapso, mas não reduzindo a quantidade de pessoas que será contaminada, apenas retardando o processo.

Vamos, então, fazer um exercício de futuro do mercado farmacêutico nesse cenário, com tecnologias do presente como: Internet das Coisas, Edge IA/Analitycs, Knowledge Graph, BigData, Machine Learning e Inteligência Aumentada, entre outros.

  • Pacientes recém desospitalizados e/ou em quarentena, poderiam ficar em casa com total monitoramento profissional remoto;

  • Convalescentes poderiam receber acompanhamento de fisioterapeutas também de forma remota;

  • Robôs poderiam monitorar grupos de risco por meio de “conversas um a um” para acompanhar em tempo real a evolução de um sintoma;

  • Tele consultas poderiam ser realizadas por médicos dos principais centros para um paciente localizado, praticamente, em qualquer local do país;

  • A produção das indústrias poderia ser, efetivamente, conduzida pelo consumo e não somente pelas previsões históricas;

  • Medicamentos poderiam ser entregues em função do estoque em cada residência e não pela “lembrança de compra do paciente”;

  • O abastecimento dos pontos de vendas poderia ser feito de forma automática, antes mesmo da demanda ocorrer;

  • Prescrições eletrônicas garantiriam a exatidão na compra dos medicamentos;

  • Prontuários eletrônicos dariam melhores condições de diagnóstico aos profissionais da saúde;

  • Triagens de pronto atendimento seriam efetuadas de forma remota, reduzindo a exposição dos profissionais e do próprio paciente;

Essas soluções já existem e poderiam trazem inúmeras oportunidades para agregar valor aos pacientes e aumentar a produtividade e segurança nos processos. Este leque de soluções aumenta muito quando incluímos os fatores de bem-estar, tão complementares ao processo da saúde.

Entretanto, sem o enfoque e coordenação adequados poderiam desperdiçar grandes investimentos. Nesse momento, contar com parceiros que têm experiência no mercado farmacêutico e em soluções inovadoras fará toda a diferença nos resultados.

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